sábado, 11 de julho de 2009
Alice e o tempo, na varanda...
Era noite de verão, fresca e cheia de aromas, mas, de repente, Alice começou a sentir as gotas de chuva caírem no seu rosto. Imediatamente ela começou a pensar, com seus olhos brilhantes e a cabeça confusa:
... tempo... incerto...
Como um ponteiro de relógio
Gritando e bipando velozmente
...pingos de chuva ... cheiro de jasmim
Sinto o tempo
A verdade é que Alice estava sendo transportada para um outro lugar. Os cheiros, a frieza dos pingos de chuva, o sereno... Tudo isso a fazia chegar perto de onde jamais deveria ter saído.
Pensamentos:
“Assim como numa viagem longa,
Ora fantástica, ora tediosa.
Vejo um mundo aos meus pés
E nele, mil enganos“.
Se sol, biquíni; se chuva, pipoca.
Ah! Como queria saber o que se esconde
Por detrás daquela nuvem
Será um arco-íris iluminado? Flores varrendo o cerrado?
Ou será a tempestade fria, sozinha, molhando o gramado?
...
Só amor...
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